segunda-feira, 4 de maio de 2009

Integração do transporte coletivo é discutido na Câmara de Vereadores

(Por Aline Nogueira)

Os representantes da empresa Vera Cruz, Leandro Pereira dos Santos, Wagner Tannús e Flávio Rodrigues de Morais, estiveram na Câmara de Vereadores para apresentar o processo de integração das linhas do transporte coletivo de Araxá, na terça-feira, 13.
A Vera Cruz conta com 35 ônibus que ficam à disposição para o transporte coletivo de Araxá que diariamente atende entre passageiros pagantes, estudantes e passagens gratuitas mais de 18,7 mil pessoas. Segundo Leandro Pereira, apesar de algumas deficiências no serviço a Vera Cruz consegue atender seus clientes.
Ele enumerou algumas falhas no sistema como falta de pontualidade, sobreposição das linhas que comprometem o trânsito na cidade, falta de abrangência de alguns bairros e desequilíbrio da demanda. Segundo Leandro, esse desequilíbrio acontece nos fins de semana porque as linhas rodam normalmente, porém carregam cerca de seis mil passageiros, somente um terço do que é transportado diariamente.
Segundo Leandro, o novo sistema dará prioridade para as linhas radiais que fazem percurso de bairro ao Centro, aumentando a frequência dos ônibus nos bairros. Leandro acrescenta que a demanda é maior para esse tipo de deslocamento. “As linhas de menor demanda já circulam com veículos menores”, afirma.
Ele explica que se o passageiro precisar fazer o percurso bairro a bairro poderá realizar a integração temporal. Ele poderá embarcar em seu bairro, descer no Centro, por exemplo, e pegar o próximo ônibus que irá para o seu bairro destino. Leandro acrescenta que a integração é aberta, ou seja, poderá ser realizada em qualquer local da cidade, não sendo necessária a criação de um terminal. Mas o espaço de tempo para essa integração será curto, o suficiente para a conclusão da viagem.
De acordo com Leandro, essas mudanças devem ser realizadas com muito cuidado, porque em algumas cidades os resultados foram negativos. Ele acrescenta que, por isso, deve acontecer em etapas, a pesquisa com os usuários já foi concluída. As próximas etapas são adequação das linhas e horários, comparação do sistema atual com o futuro, avaliação das possibilidades das mudanças e o tempo para a integração e, finalmente, a conclusão com divulgação das mudanças. “Um projeto mal implantado pode trazer a insatisfação dos clientes e também pode quebrar a empresa”, disse Leandro durante a apresentação. Segundo ele, os resultados podem ser muito positivos, como maior frequência dos ônibus nos horários de pico, menor número de reclamações e motoristas mais atenciosos.
A chefe do Departamento de Transporte e Trânsito, Viviane Antunes Gomes, também esteve presente na reunião e disse que com o novo horário dos ônibus haverá melhorias no trânsito da cidade. “Eu acredito que com esse projeto teremos ganhos. Mais passageiros, menos carros, melhoria no trânsito e maior utilização dos ônibus”, ressalta.

Revitalização da av. Antônio Carlos afetará estacionamento rotativo

(Por Aline Nogueira)

O gerente do Estacionamento Rotativo, Antônio Carlos Machado da Graça, esteve na Câmara de Vereadores nesta segunda-feira, 27, para falar sobre o seu funcionamento na cidade. A reunião que seria para discutir sobre o estacionamento de carros em locais que são para carga e descarga acabou sendo para debater a situação do sistema mediante as obras de revitalização da av. Antônio Carlos porque não estavam presentes a Polícia Militar nem a chefe do Departamento Municipal de Transporte e Trânsito, Viviane Antunes Gomes.
Sem a presença de todos os interessados, o gerente Antônio Carlos apresentou aos vereadores um projeto de expansão do estacionamento rotativo que deve ser implantado após uma pesquisa realizada com os comerciantes da cidade. Ele adiantou que com a revitalização da av. Antônio Carlos a Zona Azul deve perder 90 vagas.
“A comissão do estacionamento rotativo se reuniu e propôs ao prefeito a expansão da área da Zona Azul na cidade, que inclui av. Getúlio Vargas, Capitão Izidro, Calimério Guimarães, praça Governador Valadares, Vereador João Sena, Cassiano Lemos e Santos Dumont. Também para um trecho abaixo do antigo mercado que seria nas ruas Alexandre Gondin e Padre Anchieta”, esclarece o gerente.
De acordo com av. Antônio Carlos, com a revitalização da Avenida Antônio Carlos e, com as noventa vagas perdidas, 14 adolescentes da Zona Azul perderiam o seu emprego. Porém, ele acrescenta que com a expansão da área haveria um aumento também no número de agentes que passaria de 54 que trabalham atualmente para 110 agentes com a expansão.
O gerente esclarece que com a revitalização da avenida os motoristas não poderão mais estacionar naquele local. “Então, nós já temos que ter vagas para suprir estas que vão ser extintas”, ressalta.

Projeto de municipalização do trânsito é apresentado para vereadores

(Por Aline Nogueira)

A chefe do Departamento Municipal de Transporte e Trânsito, Viviane Antunes Gomes, apresentou aos vereadores o projeto de municipalização do trânsito de Araxá, em reunião realizada em abril. Segundo ela, o prefeito Jeová Moreira da Costa já entrou em contato com uma empresa de Belo Horizonte para a regulamentação da área que é obrigatória desde 1988.
Viviane explica que com a municipalização do trânsito as multas serão geradas pelo município que criará três órgãos de trânsito para fiscalizar, trabalhar com educação no trânsito e que ficará responsável pelo planejamento e projeto para melhorias nas vias. Viviane esclareceu que para a criação desses órgãos será necessária a realização de concurso público para que sejam criados cargos efetivos.
De acordo com Viviane, atualmente a fiscalização do trânsito em Araxá é feita pela Polícia Militar (PM) que trabalha com a autorização do município, uma vez que a cidade não possui agentes de trânsito. Segundo ela, o dinheiro que é arrecadado com as multas é dividido 50% para a PM e 50% para a cidade. Ela acrescenta que com a municipalização todo o dinheiro arrecadado com as multas seria aplicado na cidade. Viviane acrescenta que mesmo com a contratação dos agentes de trânsito a Polícia Militar continuará auxiliando na fiscalização.
Segundo ela, também será criada a Junta Administrativa de Recursos de Infrações (Jari), que será o órgão no qual os motoristas que forem autuados poderão recorrer às multas. Isso facilitará para o cidadão que não precisará recorrer em Belo Horizonte, como é feito atualmente. Segundo ela, é também intenção da municipalização diminuir o número de multas que são lavradas na cidade. “Menos multas, menos infrações e menos acidentes”, afirma.
Viviane diz ser necessária a contratação de agentes porque para a Polícia Militar a segurança pública é prioridade e não o trânsito. Ela explica que os cursos para os agentes de trânsito serão viabilizados pelo Denatran. Serão abertas dezesseis vagas, sendo dez para agentes que fiscalizarão o trânsito, duas para educadores de trânsito e quatro para técnicos que trabalharão com projetos de trânsito e transporte.
“Com a municipalização, nós faríamos a arrecadação e repassaríamos o correspondente ao Estado para ele”, esclarece Viviane.
Na reunião, o vereador Marco Antônio Rios discordou de alguns pontos expostos pela chefe do Departamento de Transporte e Trânsito, como a criação de cargos. Ele disse que tudo isso trará ainda mais custos para o município. De acordo com ele, tudo deve ser bem analisado para que seja realizado dentro das possibilidades financeiras da cidade. Ele acrescentou que há vinte anos esse e outros setores não são trabalhados na cidade e que muita coisa precisa mudar.
Para o presidente da Câmara de Vereadores, Carlos Roberto Rosa, é necessário cuidado para aprovação do projeto, mesmo sendo obrigatório. “Eu vejo com muita cautela, porque tem a questão das multas que serão geradas pelo próprio município. É uma responsabilidade muito grande do município, então, eu acho que todos os vereadores terão cautela na apreciação do projeto.”

Mototaxistas irregulares preocupam prefeitura

(Por Aline Nogueira)

Em Araxá o serviço de mototaxi oferecido à população conta com cinco empresas e três pontos onde trabalham pessoas autônomas no ramo. Porém, o que tem causado grande preocupação ao Departamento Municipal de Transporte e Trânsito é a quantidade de pessoas que trabalham irregularmente na área.
A chefe do Departamento de Transporte e Trânsito, Viviane Antunes Gomes, explica que existe apenas um regulamento que foi criado ainda na gestão do ex-prefeito Olavo Drummond e que foi pouco alterado no governo de Antônio Leonardo Lemos Oliveira. “Esse regulamento trata sobre a liberação de permissões que seriam dadas para o exercício da atividade de mototaxista”, afirma. Segundo ela, no regulamento existem algumas exigências como ano da moto e número de mototaxistas que podem trabalhar por empresa. Em Araxá somente seis empresas e três pontos de autônomos estão autorizados para funcionar.
Segundo Viviane, existem dificuldades em relação aos mototaxistas quando o assunto é fiscalização. “Hoje, o departamento não tem pessoal para ficar constantemente na rua pra fazer esse acompanhamento. Uma pessoa que for flagrada exercendo a atividade de mototaxista sem ter a autorização da prefeitura sofrerá as punições do Código de Trânsito Brasileiro. Que pode ser administrativamente e também pode ser enquadrado no exercício ilegal da profissão”, destaca. Viviane ressalta que as penalidades aplicadas aos irregulares estão previstas no Código de Trânsito Brasileiro e não no regulamento do município. Ela acrescenta que quando alguém for enquadrado por trabalhar sem autorização da prefeitura pode ser multado como infração média e a medida administrativa é a retenção da moto.
O capitão do 37º Batalhão da Polícia Militar de Araxá, Eurípedes da Silva, diz que a fiscalização das empresas e dos pontos de mototáxi deve ser feita pela prefeitura que tem o cadastro de cada mototáxi e não pela Polícia Militar. “A Polícia Militar não exerce influência sobre o trabalho, sobre a licitação ou sobre para quem o serviço vai ou não ser liberado. A Polícia Militar única e exclusivamente fiscaliza a questão de trânsito. E, se houver alguma irregularidade, a Polícia Militar vai dar toda a cobertura para que a prefeitura possa exercer o seu trabalho de fiscalização. Até porque existe uma lei municipal que trata sobre o assunto”, esclarece.
O sócio do Moto Táxi Amigos, Willian Machado de Magalhães, explica que para trabalhar na empresa o candidato deve antes de tudo apresentar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Segundo ele, Willian existem pontos na cidade onde pessoas trabalham sem portar pelo menos a CNH. “Nós gastamos pra legalizar, temos a placa amarela, mas a prefeitura parou de olhar tudo isso”, afirma. Segundo Willian, no Moto Táxi Amigos a maioria que trabalha tem o curso de direção defensiva, mas somente os que foram cadastrados pela prefeitura. Ele explica que as pessoas que começaram depois não possuem o curso.
De acordo com Willian, há cerca de três ou quatro anos a prefeitura não trabalha com os mototaxistas. “Não regulariza. Vamos lá e dizem que está tudo parado. Estamos aguardando agora com o mandato novo, que trocaram o secretário de trânsito, acho que vão ajudar a gente. Esperamos no novo contrato conversar com o prefeito e com a Secretaria de Trânsito pra gente arrumar essa situação.”

Setor da construção civil quer mudanças no Plano Diretor

(Por Aline Nogueira)

O Plano Diretor Estratégico (PDE) de Araxá tem gerado muita discussão entre pessoas interessadas em construir na cidade. Criado em 2002, com previsão de revisão em 2010, o Plano Diretor é um conjunto de normas disciplinadoras criadas pela própria comunidade que norteia, por exemplo, para onde a cidade pode ou não crescer. Porém, as diversas reclamações que o Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável de Araxá (IPDSA) tem recebido podem adiantar sua revisão.
O superintendente do IPDSA, Carlos Alberto Delfino Pereira, explica que as principais reclamações têm sido em relação à não verticalização da cidade, estabelecida no Plano Diretor. “Nós temos também o caso de pessoas quem têm o projeto de construção aprovado aqui e depois ela resolve ampliar ou fazer em desacordo com o projeto. Isso também gera multas”, informa.
Carlos Delfino que é engenheiro civil assume pela primeira vez um cargo na administração pública. “O que eu percebo é que o governo federal está se organizando. O governo estadual também está se organizando, então falta o último elo, os governos municipais se organizarem. Tudo hoje que você vai tentar conseguir recurso com o governo federal, ele vai exigir o mínimo de organização, porque senão o dinheiro vai embora e ele não é bem administrado. O Plano Diretor é uma exigência, já que todas as cidades com mais de vinte mil habitantes devem ter.”

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Festa de São Cristóvão será apoiada pela prefeitura


(Por Mariana Carneiro)

A presidente da Associação dos Devotos de São Cristovão – Nilza Franco Osni, esteve esta semana no gabinete da prefeitura, juntamente com a equipe organizadora da Festa de São Cristovão, solicitando apoio na realização do evento, que acontecerá de 22 a 26 de julho, no Parque de Exposições.
Este ano a Festa de São Cristovão comemora 25 anos de existência, e contará com a presença da banda “Anjos do Resgate”. O prefeito Dr. Jeová sabendo da importância do evento se dispôs a ajudar com toda a logística de limpeza do parque de exposição, alimentação, serviço de ambulância de plantão e outras eventuais necessidades que aparecerem.
A sede da Associação dos Devotos de São Cristovão será construída no terreno doado pelo prefeito Dr. Jeová em sua outra gestão, e terá todo o apoio da prefeitura.

Prefeito Dr. Jeová se reúne com representantes de grupos de Congado


(Por Mariana Carneiro)

Os representantes do Congado de Araxá se reuniram esta semana com o prefeito Dr. Jeová a Secretária de Desenvolvimento Econômico, Turismo e parcerias – Alda Sandra, e o Presidente da Fundação Cultural Calmon Barreto – Walter Ogawa, na sala do gabinete da prefeitura, solicitando ajuda para a realização da Festa de Congado que acontecerá de 4 a 7 de junho deste ano.
O prefeito Dr. Jeová se dispôs a ajudar, mas deixou claro que as entidades precisam se organizar e legalizar a documentação que está irregular, como no caso das escolas de samba, e assim que estiverem com a documentação regularizada, receberão um terreno doado pela prefeitura para a construção da sede do Congado de Araxá.
Todos os detalhes do que lhes foi passado durante a reunião será averiguado pelo Presidente da Fundação Cultural Calmon Barreto – Walter Ogawa, para que possam ser atendidos pela administração atual.